sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Legislativas 2009

Falo de novo agora da Política do nosso País tratando os dois recentes debates de ontem e o desta noite, respectivamente Manuela Ferreira Leite - Paulo Portas; e Paulo Portas - Francisco Louça.
No primeiro, debate de direita, apesar de bases idênticas os dois partidos divergiram em grande parte dos temas. A questão das coligações pós-eleitorais esteve como habitualmente presente sendo que Paulo Portas afirmou que o PSD não conseguiria derrotar o PS sozinho ao que Manuela Ferreira Leite respondeu dizendo que não necessitaria dos votos doutros partidos visto que o principal adversário do PSD é o PS e José Sócrates, acusando Paulo Portas de considerar PSD e PS a mesma coisa.
Portas começou o debate a acusar o PSD de ambiguídade em temas essenciais no programa do CDS como sendo a questão da segurança, da imigração, dos impostos e das penções.
Apesar das diferentes opiniões, e sugundo a própria Manuela Ferreira Leite, apenas diferiram nas formas e não na idêntificação dos problemas do País.
O debate desta noite, revelou muito mais dircordâncias visto ter opôsto o CDS/PP e o BE. De novo se falou nas nacionalizações defendidas pelo Bloco de Esquerda e dos métodos do CDS que assentam no mercado e na concorrência e não no contrôlo estatal. De novo, ao falar-se do sector bancário foi relembrado o caso do BPN o qual fez perder ao estado mais de 3 mil milhões de euros, com o Bloco a defender o contrôlo do sistema bancário através da Caixa Geral de Depósitos. Na questão da segurança, voltaram a discordar com Louça a dizer que o problema não é dafalta de polícias mas sim da má organização da Polícia, referindo ainda que não quer um País vigiado mas seguro,devido à proposta socialista de pôr um chip em cada crro de modo a idêntificá-lo. O CDS defendeu que deveria ser aumento o número de efectivos políciais para vigiar zonas populosas como as àreas metropolitanas de Lisboa, Porto, e Setúbal, que segundo Portas carecem de políciamento. Falou-se ainda da investigação cientifíca que segundo o Bloco de Esquerda deveria ser feita apenas em Universidades Públicas de modo a que também as patentes fossem do estado, ao contrário Paulo Portas defendeu que a investigação deveria ser feita em Universidades Públicas ou Privadas, bem como em empresas, e que as patentes fossem dadas aos cientistas que fazem as descobertas. Num debate profundamente marcado pela divergência, falou-se ainda da recente sondagem, também apresentada hoje neste blog, que atribui cerca de 11% dos votas ao Bloco de Esquerda o que Francisco Louça encarou como sendo uma prova de que já disputa o eleitorado ao PS e PSD, ganhando relevência política. Já Paulo Portas anão quis comentar a sondagem dizendo que nas sondagens realizadas para as Eleições Europeias elas estavam erradas e como tal não confia nelas neste momento.

Sem comentários:

Enviar um comentário