Legislativas 2009

Escrevo pela primeira vez neste blogue, e como tal quero saudar todos aqules que o lêem. Assim como expressei no título, este post será dedicado às Eleições que se avizinham já dia 27 de Setembro, as quais servirão para eleger os Deputados para a Assembleia da República e consequentemente para a escolha do Governo para os próximos quatro anos.
Ultimamente temos visto na televisão os debates entre os líderes dos 5 partidos que actualmente têem assento parlamentar.

No primeiro, Sócrates-Portas , podemos mais uma vez ver como a governação socialista tem sido criticada ao longo destes quatro anos e meio. Apesar disso, podemos ver ainda as fracturas e discordias entre o PS e o CDS/PP em temas fundamentais como sendo a segurança, a economia, a educação, a saúde, a agricultura e as pescas. Apesar das tentativas de José Socrates de acusar Paulo Portas de querer mudar as regras, foi notório aquilo que há muito se vai sentindo, o completo descrédito do Governo e em especial do Primeiro-Ministro junto do povo português. Para tudo isto contribuiram casos como o da Universidade Independente, que nos permite duvidar das habilitações do Sr Engenheiro; os repetidos casos de projectos assinados por José Sócrates mas que afinal tinham outros autores, em especial os da Guarda e Covilhã; o caso Freeport que segundo o que era esperado seria o último escândalo deste Governo; e por último o recente cancelamento do Jornal Nacional de 6ª, apresentado por Manuela Moura Guedes reconhecida pela sua amizade com o PM. Tudo isto quer se queira quer não, veio minar os esforços de Sócrates para se ver de novo com maioria absoluta no Parlamento.
O segundo debate merecerá menos linhas, visto ter sido mais um "ajuntamento de forças" entre duas facções de esquerda para o ataque ao Governo e às suas politicas.
E por fim ontem, Manuela Ferreira Leite e Francisco Louçã na TVI. Foi uma discução esperada em que os temas voltaram a cair, principalmente sobre a economia e os casamentos homosexuais. É complicado compreender como é que se quer fazer duma instituição entre um homem e uma mulher com vista à criação de uma familia pode ser equiparada com a junção de dois homens ou duas mulheres. O casamento está assim em risco não só a sua definição mas o seu sentido. Não é de modo nenhum solução dizer que basta que a Igreja " continue a fazer como acha que nós é que somos modernos e Ela não", e usar o casamento civil, que apesar de ter as suas diferenças com o Matrimónio religioso assentam nos mesmos principios, para tentar mudar a familia base da sociedade e da nossa formação. Apesar de Louçã defender que não é a familia a base mas sim a Liberdade, o que nos obriga a questionar se com Liberdade e sem Família íamos a algum lado? Tristemente é uma demostração dos ataques cada vez mais frequentes aos valores e bases que nos foram e são dados com base Cristã, base das nossas sociedades.
Até á próxima, e reflictam bem antes de votar, não se limitem a seguir pelas frases fáceis e "modernas", vejam primeiro os vossos principios!